segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Descobrindo Itacaré

Paraíso bucólico de morros cobertos por Mata Atlântica no litoral baiano

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A maioria dos baianos conhece ou já ouviu falar em Itacaré. Apesar disso, esse pequeno pedaço de paraíso no litoral sul da Bahia ainda tem muito a ser descoberto e explorado. O ambiente bucólico e “rústico chique” se mistura às belezas naturais únicas do lugar, que acolhe quem chega à pequena cidade turística localizada na Costa do Cacau, a 455 km de Salvador.

A charmosa cidade, que até os anos 80 foi referência no cultivo de cacau, sua principal fonte de renda até então, é uma sucessão de praias e morros cobertos por Mata Atlântica e coqueirais. Suas belezas naturais atraem turistas de todo o mundo, de mochileiros a milionários, que podem encontrar tranqüilidade ou aventura (ou ambos), a depender do perfil de cada um.

Em Itacaré menos é mais, e a exclusividade é o grande talismã para conquistar os turistas mais endinheirados, que buscam conforto, contato com a natureza e, acima de tudo, um refúgio do caos das cidades grandes. Os dois principais resorts da cidade, Complexo Villas de São José (que inclui o Itacaré Village e o Itacaré Eco Resort) e Txai Resort, não medem esforços para agradar seus hóspedes e seguem à risca a proposta do turismo elitizado e preservacionista, oferecendo privacidade e comodidade num ambiente deleitável e um visual belíssimo. Mais afastados da cidade, a localização de ambos permite aos seus freqüentadores praias exclusivas, no caso do Complexo Villas de São José, pode-se até afirmar que particular, visto que para quem está fora do local é necessário fazer uma trilha de mais de duas horas para chegar às duas praias a que o resort dá acesso direto, a Prainha e a de São José.

Somando-se a eles, está previsto para outubro de 2009 a inauguração de mais um resort de alto padrão. Trata-se do Warapuru, que está sendo construído na praia da Engenhoca e vem trazendo grandes expectativas para o setor turístico da cidade.

Outro destaque para quem procura luxo e conforto é o Kiaroa Eco-Luxury Resort, abrigado em meio a uma reserva ecológica de 240.000m2 na Península de Maraú, situada a 31 km de Itacaré.

As praias

As praias localizadas perto da cidade são as mais freqüentadas e possuem boa infra-estrutura turística. As mais afastadas são lindíssimas e quase desertas, mas poucas oferecem acesso para carros. Algumas são tão pequenas e escondidas que nem constam nos guias turísticos. As principais são: Concha, Resende, Tiririca, Cosa, Ribeira, Pontal, Coroinha, São José, Prainha, Siriaco, Jeribucaçu, Engenhoca, Havaizinho, Itacarezinho e Serra Grande.

Aventuras Radicais

Itacaré tem se consolidado como um destino de Ecoaventura. O surf foi o primeiro grande atrativo. Hoje, a prática do esporte é muito visada na cidade, principalmente na praia de Tiririca, onde ocorrem vários campeonatos de surf.

Hoje é possível curtir Itacaré com muita adrenalina, contando com o apoio de guias especializados. Desde 1998, quando foi inaugurada a estrada que liga Ilhéus a Itacaré, tem aumentado bastante as atividades de aventura praticadas na região: parapente, rafting, rapel, cascade, mountain bike, bóia cross, caiaque, duck, off-road, arvorismo, entre outros. Outra excelente pedida são as trilhas. Muitas delas cruzam a Mata Atlântica, passando por cachoeiras e praias virgens. São roteiros inesquecíveis tanto para o trekking como para o montain bike.

Na cidade existem várias operadoras de turismo que oferecem uma grande variedade de roteiros de aventura, como a Base de Aventura, localizada na praia do Concha. De acordo com o proprietário, Mauro de Deus Tourinho, a Base oferece pacotes exclusivos, como passeios em lancha inflável, que oferece quatro opções de destinos, dentre eles o que leva até a base de rafting escolhida, navegando pelo Rio de Contas.

Empreendimentos imobiliários

Ter uma casa em Itacaré é para poucos. Não é a toa que famosos e grandes empresários escolheram a cidade do litoral sul baiano para construir seus refúgios particulares.

Tanto o Villas de São José como o Txai Resort disponibilizam terrenos ou casas já construídas para quem quer investir na região. A grande vantagem é que os donos das casas podem usar toda a infra-estrutura dos resorts.

No Villas de São José o comprador tem duas opções, com a própria administração do complexo ou com o novo empreendimento, Itacaré Paradise. No primeiro caso, a média do metro quadrado construído chega a R$1.700,00, sem contar o valor do terreno. Segundo Luciana Freitas, responsável pelas vendas dos lotes, o investimento de um bangalô tipo Cachalote, com duas suítes, é de R$ 272.000,00 e do tipo Gaivota, com três suítes, sai por R$ 315.000,00. Já o Itacaré Paradise vem trazendo um novo estilo de vendas de casas de veraneio. Utilizando o fractional, ou multipropriedade, a idéia é dividir o investimento entre 12 donos, onde cada um tem direito a utilizar a casa durante um mês por ano. Segundo o arquiteto Ademar Sá, um dos responsáveis pelo empreendimento, esses é o tempo médio que as pessoas freqüentam suas casas de praia. Além disso, os compradores já receberão as casas prontas, com móveis e decoração, e terão direito a serviço de hotel em suas residências. Serão oito casas de alto padrão, de 3 e 4 suítes e piscinas próprias. Para cada comprador, o investimento será de R$ 135.600,00 para as residências de 3 suítes e R$ 174.000,00 para as de 4, com prazo para até 28 meses.

O Txai Residences também disponibiliza casas de alto padrão em seu resort. São 26 lotes, sendo 22 com 2 mil m2, três com 6,5 mil m2 e um único com 10 mil m2. Desse total, 15 casas já estão construídas e apenas quatro estão à venda. O restante são apenas terrenos. De acordo com Raul Street, responsável pelas vendas desse lotes, hoje há apenas cinco à venda. Ele informa que o terreno chega a custar R$ 600.000,00 e caso o comprador tenha interesse, o Txai Residences já disponibiliza um pré-projeto, feito pelo arquiteto Marcelo Montoro, de uma casa com 400 m2 de área construída, cujo custo do metro quadrado construído está avaliado em 2mil reais.

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Onde ir?

Durante o dia, a cidade quase sempre fica vazia, mesmo em alta temporada. A maioria dos turistas está nas praias, o que torna as barracas de praia a melhor pedida. Entre elas, vale a pena degustar os quitutes da Cabana Maré Alta, na praia do Concha. No centro, um dos poucos restaurantes que ficam abertos durante o almoço é a Casa de Taipa, que serve comida a quilo diferenciada, com bastante variedade de sabores. Para quem quer provar a típica comida baiana, vale a pena parar no Restaurante da Tia Dete, também no centro.

Durante as noites, a agitação toma conta do centro. O grande destaque é a Pizzaria e Restaurante Espaço Brasil, dos paulistanos Henrique Ibañes e Fábio Valgas. As pizzas são bem recheadas, ao estilo paulista, e saborosas. Para beber, a dica é o Mojito, delicioso. Além de comida boa, o ambiente é descontraído, aconchegante, com uma decoração divertida e bem humorada, o que inclui uma kombi e um telefone público antigo. Tudo isso embalados pela excelente trilha sonora, escolhida pelos proprietários. Ali, todo mundo parece que se conhece desde a infância, tamanha a cumplicidade dos freqüentadores.

Outras sugestões são a Pizzaria Boca de Forno, localizado em um antigo casarão do centro da cidade com decoração bem baiana, e o Restaurante Dedo de Moça, que oferece cozinha contemporânea com toque baiano em um ambiente rústico, na parte mais antiga da cidade.

Para os mais animados, que procuram um lugar para dançar, a indicação é o Bar e Restaurante Mar e Mel. Todas as terças, quintas, sábados e domingos a partir das 21h têm Forró Pé de Serra ao vivo.

Como ir?

De Barco

A viabilidade de chegar de barco é boa. No caso de barco a vela, é recomendado vir com vento a favor (NE) no verão. De lancha rápida, o tempo é bem mais curto, mais ou menos cinco horas de navegação. Os pontos de paradas podem ser: Morro de São Paulo, Barra Grande e finalmente Itacaré.

De Carro

Existem várias opções para se chegar de carro a Itacaré. Indo pela BR-324 em direção a Feira de Santana, vira-se a esquerda na BR-101 em direção a Ilhéus e Rio de Janeiro. A BR-101 está em condições médias e é preciso muita atenção em sua pista de mão dupla. Já na BR, há duas opções de trecho a seguir até Itacaré. Se você possui uma caminhonete ou um veículo 4x4, é possível seguir na 101 até a pequena cidade de Ubaitaba. Passando ela, após uma ponte, há um acesso direto para Itacaré, à esquerda. Esta estrada, porém, é de terra está em péssimas condições. Serão 40 km de muita aventura e preocupação.

A opção recomendada é seguir na BR-101 até o acesso a Uruçuca. Preste bem atenção, pois a placa que o indica está bem danificada. A entrada fica 32 km após Ubaitaba. Entrando nesta estrada, a BA-262, que é ótima por sinal, você segue direto até Ilhéus. Chegando lá você verá uma grande placa a sua esquerda indicando o acesso para as praias do Norte. Entrando neste novo caminho, serão mais 65 km até Itacaré. Indo por este trecho recomendado, a ida Salvador-Itacaré terá 470 km.

Outro meio de ir a Itacaré é pegando uma balsa até Valença, saindo de Salvador, e então descendo a BA-001 até Camamu. Nesta cidade, pega-se outra balsa até Itacaré.

Está prevista para o final do ano a construção de uma ponte que ligará Camamu a península de Maraú e esta até Itacaré. A expectativa é que essa nova ponte diminua o tempo de ida de Salvador até Itacaré em 3 horas.

De Avião

O aeroporto mais próximo de Itacaré é o de Ihéus. Ele é servido por vôos diários da GOL e da TAM originários de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. O preço médio da passagem Salvador – Ilhéus é de R$250,00. A maioria dos hotéis possui serviço de traslado.

APA Itacaré Serra Grande

Itacaré possui uma Área de Proteção Ambiental (APA) de cerca de 16 mil hectares, ocupando uma faixa litorânea de aproximadamente 6 km de largura por 28 km de comprimento. A APA Itacaré Serra Grande foi criada em 1993 pelo Governo do Estado da Bahia com o objetivo de proteger o rico patrimônio natural da região e incentivar o uso equilibrado dos recursos naturais.

Com regras rígidas para ocupação do solo e o impedimento legal de derrubar qualquer vegetação, não apenas a chamada primária, mas também os trechos em estágio de regeneração, toda a região foi estudada e ficou definido metro a metro onde se pode construir e como. A baixa densidade de leitos, por exemplo, é uma obrigação que, se não cumprida, pode levar ao embargo do hotel.

(Texto publicado na revista Yacht de setembro)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Reportagens antigas...

Vou começar a fazer o que já deveria ter feito há muito tempo: postar aqui no meu blog as minhas matérias mais legais...
Quem tiver interesse (e um pouquinho de paciência... rs), fique à vontade!!!!
Para começar, uma matéria sobre comportamento publicada na edição de novembro da Revista Yatch.

Ter ou não ter, eis a questão

Pesquisa revela o crescimento do número de casais que optam por não ter filhos


“Não ter filhos é ter inteligência”, defende a médica Angela Sampaio, 47 anos. Embora pareça exagero e até mesmo uma opinião polêmica, ela explica que esse pensamento não se encaixa a todo mundo, apenas àqueles que realmente não querem ter filhos e assumem essa postura. Angela, que já foi casada duas vezes e atualmente namora um inglês, conta que tomou essa decisão desde criança, pois sempre quis se dedicar aos estudos. “Fiz um acordo com Deus e pedi dispensa a Ele do papel de mãe. Até acho que existem pessoas que conseguem conciliar a maternidade com outras atividades, mas certamente é muito mais difícil e demorado e eu não queria isso para mim”, explica.

A bancária Renata Vergili, 40, também optou por não ser mãe. Casada há 18 anos, ela conta nunca teve vontade de ter filhos. “Sempre tive família grande, muita gente, e gosto da minha liberdade. Meu marido tem dois filhos do primeiro casamento e me deixou bem à vontade quanto a minha decisão”, diz.

Para o funcionário público João Marcos Nogueira Pereira, 34 anos, casado há mais de cinco anos com Neila, 33, a decisão surgiu naturalmente ainda durante o namoro. “Foi algo sem brigas ou tentativas de convencimento de uma das partes. Eu não consigo me imaginar como pai, da mesma forma que minha esposa não consegue se imaginar como mãe”, conta.

Esses três personagens fazem parte do crescente número de pessoas que, mesmo sem ter detectado nenhum problema para engravidar, optam por não procriar. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, de 1997 para 2007, a porcentagem de casais sem filhos em relação ao total dos arranjos familiares cresceu de 12,9% para 16%. Os dados apontam ainda para a diminuição no número de casais que optam por ter filhos. Em 1997, cerca de 56% dos arranjos familiares tinham filhos. Em 2007, esse número passou para cerca de 48%.

Embora os dados não permitam separar os casais que não podem ter filhos daqueles que não querem, os especialistas garantem que esse último grupo é uma tendência.

Para o médico psicoterapeuta (analista transacional) e educador Antonio Pedreira, que atende casais há 30 anos em seu consultório, as razões são as mais diversas (veja Box). “Há desde aqueles que se acostumam com a ‘solteirice’ até outros que são viciados em drogas e não querem abrir mão do vício”, conta. Ele conta, inclusive, que há as abortadoras em série, que são aquelas mulheres que não tomam o devido cuidado e depois pagam para ‘resolver o problema’.

No caso de Angela, a vontade de se dedicar aos estudos e a sede por conhecimento a fez tomar essa decisão. “Hoje além de continuar estudando bastante, assuntos médicos e de autoconhecimento, surfo, emprego bem o meu tempo, sinto-me útil às pessoas e acabei de terminar o meu primeiro livro, que para mim é meu filhão”, diz empolgada.

Para Renata, desde que soube que era mulher e que poderia ser mãe descobriu que não era ‘sua praia’. “Sempre trabalhei muito e acho que filhos é uma opção de vida muito séria, tipo que ou você é mãe ou não”, afirma. É a mesma opinião de João Marcos e sua esposa. “Um filho exigiria um nível de dedicação e comprometimento que nós não poderíamos dar, já que ambos trabalhamos fora. Se for para ter um filho e deixá-lo nas mãos de uma babá ou numa creche, é melhor nem tê-lo”, critica. Segundo João Marcos, a motivação econômica também pesa, ainda que em menor grau. “Criar um filho hoje é uma tarefa que demanda além de tempo, muito dinheiro. E as coisas não estão fáceis hoje em dia. Se colocarmos na ponta do lápis as despesas que um filho gera, fica fácil entender porque se deve pensar muito antes de se decidir em tê-lo”, completa.

Arbítrio e Preconceito

Para Angela, apesar de haver cobrança em relação aos casais sem filhos, hoje há mais liberdade de escolha. "Atualmente está mais comum as pessoas escolherem não ter filhos do que quando eu me casei há muito tempo”. Nas gerações passadas, o filho fazia parte do 'pacote' do casamento. “Se o casal não tinha, a primeira coisa que pensavam era que um dos dois tinha algum problema. E mesmo eu dizendo que era uma decisão minha e era muito feliz por isso, eu percebia o olhar de desconfiança dos outros”, relata. Renata diz que não liga muito para a opinião dos outros e nunca percebeu o preconceito. “Se sofri não dei muita bola ou não prestei atenção, pois não ter filhos é uma opção minha, então porque sofrer, certo?”

João Marcos conta que o casal ainda não sofreu nenhum tipo de preconceito aberto. “Talvez pelo fato de poucas pessoas saberem de nossa decisão. Algumas pessoas com quem convivemos às vezes perguntam, em tom de brincadeira, quando virá o herdeiro. ‘Só quando as galinhas criarem dentes’, costumo responder”, afirma com bom humor. Ele explica que quando as perguntas têm um tom mais formal, desconversa ou diz que ainda é muito cedo. “Para algumas (poucas) pessoas, abrimos o jogo. O que me irrita, às vezes, é quando perguntam à minha mãe quando ela terá netos, como que se ela tivesse alguma coisa a ver com o assunto. Pelo menos, sabiamente ela sempre responde: ‘Não sei, pergunte aos dois’", diz indignado.

Para o dr. Pedreira, o preconceito ainda existe, principalmente nas cidades do interior. “É a cobrança do que eu chamo de ‘pai social’, uma entidade invisível que representa a sociedade em geral, que está sempre julgando os outros e faz uma censura difusa”, esclarece. Ele também explica que o peso da tradição ainda é muito forte. “Algumas pessoas têm filhos sem se questionar se é realmente isso que querem. O fazem só porque foi instituído que um casal deve ter herdeiros. Mas a maternidade ou paternidade deve ser uma escolha patenteada numa vocação, um chamamento interior”, defendo o médico.

Mas e o medo de se arrepender depois? Os três personagens afirmam com veemência que não têm esse receio. “O risco de arrependimento é intrínseco em qualquer grande decisão que tomamos em nossas vidas. Há muitos casais com filhos, que se pudessem voltar atrás, optariam por não tê-los ou tê-los em menor quantidade. Não pretendemos mudar de idéia. Até porque já fiz vasectomia (em 2004) e a cada dia que passa ficamos mais convictos de quão acertada foi a nossa decisão”, conta João Marcos. Para Angela, não há como se arrepender de uma decisão tão acertada. “Sou muito feliz, faço tudo o que quero e não sinto falta de ter filhos”, afirma.

Segundo dr. Pedreira, é comum casais que se arrependem de não ter tido filhos. Quando isso ocorre, há as opções de adoção e, no caso do homem, de procurar uma mulher que deseje e tenha a possibilidade de gerar um filho.

10 razões apontadas como motivações para não ter filhos, segundo o dr. Pedreira:

  • - Curtir a vida como se fosse solteiro(a), sem compromissos e sem horários;
  • - Um dos dois tem algum trauma, geralmente a mulher (pode ser a irmã que tem vários filhos e vive reclamando da vida);
  • - Casal altamente preocupado com o futuro do mundo, geralmente tem uma visão apocalíptica, pessimista. Tem consciência ecológica, fundamentalista (da perseguição de um mundo perfeito);
  • - Segunda ou terceira união e um dos cônjuges já possui filhos, tirando a responsabilidade do outro;
  • Não querer correr o risco de gerar uma criança com ‘defeito’, pois acima dos 35 anos a probabilidade de ter um filho excepcional é de 1%, e acima dos 40, é de 3 a 5%;
  • - Presença de cardiopatia na mulher, o que gera um risco muito grande durante a gestação;
  • - Motivos econômicos. O casal não quer ter essa despesa (um filho custa, até os 18 anos, um apartamento de luxo com quatro suítes) ou tem dificuldades financeiras, já mora de favor, por exemplo;
  • - Falta de vocação para ser mãe, que induz o homem a não querer ter um filho mal assistido;
  • Presença de estigmas de doenças mentais, com histórico de doenças genéticas na família, como esquizofrenia ou transtorno bipolar;
  • - Conjunto de fatores: trabalho e estudo, já que um filho pode prejudicar na hora de ganhar uma bolsa ou uma transferência ou promoção; usuários de drogas que não querem abrir mão do vício por um filho.